quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MESTI MUDA II

A cidade da praia esta ás escuras. Muitos bairros estão há mais de 16 horas sem electricidade. isto é a demonstração clara que a nacionalização da Electra foi uma má opção.

Passados 4 anos sobre a nacionalização e dez anos de governação esta claro que o resultado é MENOS AGUA E LUZ e a preço mais elevado.

As ligações clandestinas não são combatidas, não existe iluminação pública, a rede de distribuição obsoleta, a produção é insuficiente e a agravar a situação não existe uma assumpção de responsabilidade pelas partes competentes.

Assim não dá. A Electra e a politica energética do Governo há muito que deixaram de ser um parceiro de desenvolvimento para serem um empecilho ao desenvolvimento.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MESTI MUDA

Hoje, mais uma vez, uma parte significativa da Capital do país esta sem electricidade. É a enésima vez no ultimo mês. Ja é recorrente a falta de agua e electricidade na Praia. O Governo em vez de procurar uma solução global para o problema, perde energia e tempo á procura de um culpado. Dez anos depois, o Governo CULPA tudo e todos pela situação caótica da Electra. Desde portugueses, MpD, sabotagem, ligações clandestinas todos forma considerados CULPADOS. o principal responsável pela politica energética, continua escondido. Assim não dá. O Governo continua a FUGIR e a culpar os outros. CUSAS MESTI MUDA

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PROPAGANDA


O país esta completamente partidarizado. A propaganda politica esta a sufocar o país. Em cabo verde pensamos muito nas eleições e muito pouco nos problemas das pessoas e das comunidades. A TCV esta a quase dois anos, depois das eleições autárquicos, transformada num espaço de propaganda politica do Governo. O serviço público é dar guarida ao governo?? ou será antes informar com rigor e isençã?? a TCV vive de impostos que é pago por todos.

Todos aqueles que pagam impostos sentem enganados, quando afinal o direito à informação transforma-se no direito á propaganda politica.

A Democracia só tem sentido com uma imprensa livre e completamente despartidarizada. o País preciso de uma nova abordagem sobre o direito á informação.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

ACESSO Á HABITAÇÃO

A politica de acesso a habitação em caboverde é totalmente partidarizada. as acções pwerdem eficacia e a população é que fica a perder.

A juventude reclama uma nova abordagem no acesso á habitação, com incentivos eficazes que permitam o embaratecimento das habitações. A continuação da actual politica de habitação será o perpetuar de uma situação insustentável para a maioria dos Jovens. O acesso dos jovens á habitação é um acto de emancipação e de liberdade.
Também neste domínio se coloca a questão das assimetrias regionais, visto que em virtude da falta de trabalho na maioria das ilhas e no mundo rural, a grande maioria das famílias decide residir nos centros mais dinâmicos, “entupindo-os” por completo.
Como consequência directa desta situação temos:
• Um aumento da especulação imobiliária em virtude da procura maciça que se faz sentir;
• Sistema de financiamento proibitivo para a maioria da população;
• Mercado de arrendamento caótico e fraudulento;
• Proliferação de arrendamentos tão elevados que se tornam impossíveis de suportar por quem ainda se encontra nos primeiros anos de vida profissional e pela maioria da população cabo-verdiana;
• A proliferação de construção clandestina e bairros degradados agredindo o ambiente e ordenamento do território tornando quase impossível o desenvolvimento harmonioso das cidades fruto da falta de uma politica eficaz de habitação e de solos.
É esta a verdadeira situação do sector da habitação em cabo verde.


Uma politica de habitação que promova o acesso ás famílias mais carenciadas, que articule a politica de habitação com a qualificação do ambiente urbano e o ordenamento do território e que esteja concertada com os municípios e outras entidades públicas e privadas do sector da construção civil, as imobiliárias e as instituições financeiras.
Para isso é preciso que o Estado reassuma o seu papel de regulador, defina claramente uma politica de solos, incentive a criação de habitação a custos controlados e dinamizar a construção de fogos a preços controlados por empresas privadas sob a regulação do IFH.
O embaratecimento dos custos da construção e o aumento da oferta de habitação social e económica bem como a requalificação urbana devem ser os eixos orientadores da política de habitação.
A diminuição e/ou isenção dos custos da para fiscalidade é fundamental (escrituras, registos e hipoteca) para diminuir os custos da habitação. Mais vale perder receitas do que ter uma família ou um jovem sem condições para uma habitação condigna.

terça-feira, 13 de abril de 2010

PSD- Pedro passos

O PSD começou a escalada para o poder. Agora sim existe uma alternativa, um estilo diferente e um caminho seguro e de esperança.

O PSD de Passos Coelho transmitiu ontem a Portugal uma esperança de rigor, muito trabalho e possibilidade de melhoria de condições de vida de cada um.

Lembrou sempre que o PSD não governa e por isso fiscaliza o governo e vai construindo um caminho.

Os Governos quando estão em dificuldades querem que as oposições governem com eles, esquecendo-se que a população votou num programa de governação e que a oposição compete fiscalizar. Por isso da-me graça ver determinados membros de governo, com o Primeiro Ministro á cabeça, em cabo verde, a exigir propostas da oposição, querendo que a oposição substitua o governo e assuma as responsabilidades da governação.

A oposição deve mostrar á população qual seria o seu caminho se fosse governo e não assumir as responsabilidades da governação.
As propostas de governo são escolhidas pela população e cabe a cada governo cumpri-la e á oposição obrigar o governo a cumprir as promessas e a seguir um caminho do rigor e da satisfação dos anseios da comunidade.

É assim a dialecta politica e a regra da democracia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Praia capital - estatuto especial

A cidade da Praia voltou á normalidade de falta de agua e de electricidade.


Os problemas da cidade da praia ultrapassam a câmara e devem ser consideradas prioridades nacional.

Praia é o maior centro urbano do país, tem 25% da população nacional e é o rosto de cabo verde.

Devido a um crescimento desregrado, hoje mais de metade da sua população não tem agua canalizada, não tem rede de esgoto, não tem habitação condigna.

É normal numa capital de um país mais de 50% da população viva em bairros degradados, sem ordenamento e sem serviços essenciais???


A resposta a esta pergunta exige uma abordagem especial das autoridades. É preciso dotar a cidade de instrumentos para poder resolver esses problemas.

o Estatuto administrativo especial é uma solução?? ou será antes estatuto financeiro especial??? temos um problema de organização ou de recursos financeiros?


O que não pode acontecer é o governo declarar guerra á câmara da praia para poder tirar dividendos políticos. o que ganha o governo ou a câmara com uma guerrilha institucional?? Quem perde de certeza é a população da praia.

o estabelecimento de uma relação financeira e institucional inovadora entre o Governo e a câmara deve ser implementada para que os problemas da cidade possam ser resolvidas mais rapidamente e definitivamente a Praia deixe de ser uma enorme mancha de pobreza e de desorganização.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O problema de falta de agua na cidade capital esta a ganhar contornos dramáticos.

A cidade acorda com as pessoas literalmente á procura de agua para poder realizar a sua mais simples tarefa diária.

Cerca de 55% da população da cidade capital do país não tem acesso á agua canalizada, ou seja abastece-se nos chafarizes. Mais de 2/3 da população da cidade não tem acesso á rede de esgotos.

Esta situação da cidade da praia alerta-nos para definição das prioridades do investimento.

O que é mais prioritário para o país e para a cidade capital?? investir na resolução do problema de abastecimento de agua ou investir em estradas de duvidosa rentabilidade a curto e médio prazo?

O problema de agua que assola o país só pode ser resolvida com um grande esforço financeiro. os recursos são escassos e compete aos governos definir muito bem as prioridades.

Esta claro que o abastecimento de agua, o acesso á agua canalizada, o acesso á rede de esgotos, a requalificação urbana, a segurança são as grandes prioridades da cidade neste momento. investir noutras áreas é hipotecar o futuro e permitir a degradação da vida social e económica dos(nos) bairros.


O Governo tem de definir bem as prioridades. o problema de agua na cidade é falta de investimentos coerentes no sector e a primazia de outras prioridades sobre um sector fundamental para qualquer país que é o sector da agua.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Lei da Nacionalidade


Como disse o grande compositor e poeta do povo na sua emblematica musica " biografia de um crioulo" , Manuel D´Novas"...n´ta senti feliz por ter nascid caboverdiano".

terça-feira, 30 de março de 2010

A Cidade da Praia, Capital de Cabo verde, esta literalmente sem agua. É doloroso ver pessoas no cabo verde moderno a correram na cidade com baldes,boias, boiões, carro-cisterna á procura de um litro de agua para poder comer, lavar e governar-se no dia a dia..

Esta situação prova a incompetência na gestão do sector da energia e da agua e demonstra a falta de uma politica energética clara e orientada para satisfação das necessidade do país em termos de qualidade e quantidade.

Por cada ano a situação complica. Fazem-se investimentos sem coerência e que em nada têm melhorado o sector da energia e da agua.

Quantos milhões já foram gastos no sector?? qual é o resultado?? os investimentos chegaram na hora certa??


A Electra não consegue dar conta de recado porque não tem meios financeiros( lembram-se do negócio INPS) e não tem tido capacidade de gestão.

Aumentou-se a cobertura eléctrica e da rede de agua sem um adequado planeamento logístico e de capacidade de produção da empresa, o que criou ainda mais dificuldades na prestação do serviço de energia e agua.

O culpado pela situação da Electra e da energia e agua no país continua a ser os portugueses?? a oposição?

Mais do que tentar a desresponsabilização barata a Electra e o Governo( sim porque é dona da Empresa) devem assumir que a solução da nacionalização esta esgotada e sem credibilidade.

É preciso encontrar um caminho diferente para a Electra e para o sector de energia e agua.

A situação actual da Electra é a Seguinte, segundo relatório da empresa 2008:

PREJUÍZO DE 1 MILHÃO DE CONTOS;

QUEBRA DE 19,8% NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA


QUEBRA DE 46% NA ENERGIA TÉRMICA;


AUMENTO DAS PERDAS TÉCNICAS E COMERCIAIS DE 21,5% em 2006 PARA 26,8 EM 2008 NO SECTOR DA ELECTRICIDADE;

SANTIAGO TEM UMA PERDA DE 36,6% NA ELECTRICIDADE;

AS PERDAS NO SECTOR DA AGUA AUMENTARAM DE 30,6% EM 2006 PARA 31,5% em 2008


Esta é a situação da Electra.

Todos os indicadores importantes para a definição de uma prestação de serviço público de qualidade pioraram desde da nacionalização, o que demonstra que a opção tomada falhou. As responsabilidades têm de ser assumidas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Liberdade de Expressão

O Parlamento aprovou, só com os votos do Paicv, um conjunto de alterações ás Leis sobre a comunicação social. No essencial as leis anteriores mantiveram a sua espinha dorsal que esta compaginada com a constituição democrática de 1992.

As alterações propostas não é mais do que a mudança de epigrafes,a introdução de umas virgulas etc...tudo para dar a ideia de uma profunda reforma no sector da comunicação social.

Mas a grande e única novidade das alterações é a ideia peregrina de o estado premiar a comunicação social que divulgue a boa politica económica e as boas praticas e censurar a má politica politica económica e as más praticas. Qual será o critério para a definição de uma boa ou má politica económica? as politicas do Governo são boas ou más politicas económicas para a comunicação social?? e a pressão e fiscalização da oposição é considerada boa ou má politica económica??

O Governo introduziu um preceito perigoso para liberdade de expressão e diversidade de opinião na sociedade.Assim a comunicação social fica mais vulnerável á pressão do estado e á mercê dos controladores de serviço.

A comunicação social tem de estar virada para a cidadania, pluralista, defensora irredutível da liberdade de expressão e ciosa da sua independência face ao poder politico e económico.

domingo, 28 de março de 2010

Mangui II

Quando vim estudar na Praia, na casa da minha irmã Lena (na altura funcionaria da EMPA) e do Meu Cunhado Tony, moravamos no Plateau, no prédio do Sr Gastão Enfermeiro, Pai do Tony, na avenida Amilcar Cabral.

Eu e os meus amigos da epoca, o Tó( Anatolio Lima- hoje assessor do Presidente da Republica), o Ito,o makuna,o Pópo Brazão( a viver em portugal)o Tchenta( falecido),o Tico, os irmãos Cesar e Djamy Pinto, o Caluzinho, a quem perdi o rasto,o Pepino, o The book´s( ( Rafael Fernandes) e Nelito Liloca, tinhamos um vicio terrivel que era jogar Futebol, a partir das 18 horas, nos passeios do plateau. Sim na altura jogavamos a bola no passeio e á noite iamos para praça.

A praia, na altura, ainda era uma cidade relativamente ordenada, sem muita migração rural e pendular. com o passar dos anos a Praia cresceu de forma assustadora e hoje é uma manto de retalho em termos de organização urbana. A Ilha de Santiago desquilibrou-se, a Praia secou tudo á volta e a ilha de santiago é hoje na maior parte do seu território, espaços de depressão económica e social.

Dizia que jogavamos á bola e á noite iamos para a praça, mas nos intervalos das aulas viamos uns filmes na minha casa (aí ja entra para além dos meus amigos do plateau o Lisandro, o Bimbas de ponta Bélem, o Nuno Levy, o Rui Maradona, o Dot´s entre outros) sempre sob a batuta do Tó.

Filmes de todo o tipo. Tó era especialista em arranjar filmes sempre coadjuvado por Lizandro e Nuno Levy.

Foi assim que crescemos entre Av. Amilcar Cabral, 5 de Julho, Guerra Mendes, Rua corvo e Ponta Belém.







sexta-feira, 26 de março de 2010

sexta feira

A cidade da Praia oferece amanhã TEATRO, na Assembleia nacional com a intrepetação da peça "CHUVA BRABA" do claridoso Manuel Lopes pela Juventude em Marcha. o teatro é uma arte sublime de homens e mulheres brilhantes. Representa a capacidade criadora de uma nação.

Cabo verde é um país de talentos, de arte e aberta ao mundo.Infelizmente todo o potencial não é aproveitado de forma consistente e que permita oferecer cultura com regularidade e qualidade.

Uma politica cultural séria, consistente e virada para o desenvolvimento aumenta notoriedade do país, atrai turistas, cria emprego, impulsiona o emprendedorismo e dá uma importante contribuição para as exportações.


O papel do Estado na cultura não esta clarificado o que dificulta a promoção da qualidade e a internacionalização do país. As empresas intervêm no sector de forma desgarrada porque não existe liderança e concertação estratégica. Assim os "apoios" são para actividades culturais dispersas no tempo. A maior parte do ano civil não acontece nada em termos culturais.

O estado deve ver a cultura num prisma de criação de emprego, internacionalização do país e não numa lógica de subsídios inúteis.

Fim de semana

quinta-feira, 25 de março de 2010

Código Laboral

Hoje na plenaria da Assembleia Nacional, vamos discutir uma pequena(??) alteração no código laboral. vamos definir as normas relativas aos prazos de prescrição e de caducidade a situações constituidas ou iniciadas, por contrato de trabalho a prazo, antes da sua entrada em vigor.

De certeza se não for um jurista ou um curioso das questões juridicas terá muitas dificuldades em saber do que se trata. Pois bem, a alteração é apenas e só para saber se os contratos a prazo iniciados antes da ultima da aprovação do código( em 2007) têm efeitos retroactivos ou não. os contratatos a prazo celebrados antes de 2007 podem ou não ser transformados em contratos por tempo indeterminado?

Actualmente um trabalhador pode renovar o seu contrato de trabalho durante cinco anos. Após os cinco anos é imediatamente contratado por tempo indeterminado. o que acontece é que existem trabalhadores com contratos há mais de cinco anos, mas com contratos realizados antes da entrada em vigor da Lei. A lei deve ter efeito retroactivo?? é uma boa opção para a economia caboverdiana??? para o turismo e para a atracção de investiento externo?

Essa alteração pode ser perigosa para a competitividade das empresas caboverdianas e para a manutenção dos postos de trabalho. Cabo verde, segundo Doing business, tem uma das leis laborais mais rigidas e menos amiga da criação do emprego do Mundo. contratar ou despedir uma pessoa é extrememente moroso, caro e burocratico. Com esta alteração a Lei pode ficar ainda menos amiga da criação do emprego.

É uma questão de opção. o que preferimos? ter uma lei laboral de manutenção de previlégios ou uma lei flexivel que garanta segurança ao trabalhador mas permite competição entre eles e da a liberdade ás empresas de premiar os melhores???

Não podemos tornar ainda mais rigida a nossa legislação laboral. Ela tem de permitir as empresas serem competitivas, de criarem riqueza riqueza para poderem criar mais postos de trabalho. A lei laboral não é uma lei dos trabalhadores ou empresarios é uma lei da economia, do emprego e do desenvolvimento.

Por isso o governo deve ter muita cautela na legislação sobre esta matéria. Aquilo que pode parecer obvio afinal é apenas uma armadilha na teia de interesses instalados.

quarta-feira, 24 de março de 2010

excessos da autoridade

o medo de represálias por delito de opinião é terrível. Impede-nos de decidir, de "achar", de criar e acima de tudo de ter dignidade.

O Grupo parlamentar do MpD visitou a Ilha do Fogo durante 2 dias. Andamos pelas aldeias da ilha, contactamos com a população e apercebemos do medo que existe naquela sociedade.

As pessoas têm medo de exprimir, medo das autoridades, principalmente de alguma policia que prende e humilha sem razões aparente, contrariando toda a base do Estado do direito democrático.

o único crime foi terem confrontado alguma autoridade com os seus direitos ou reivindicações.

Essa forma de exercício de autoridade é anormal no Cabo-Verde democrático. Só é possível em regimes totalitários.

A democracia não é compatível com abusos seja de quem for. Esse tempo já passou e não perceber isso é tentar tapar o sol com a peneira.

Considero que politicos que viabilizam ou legitimam abusos de autoridade não estão comprometidos com os valores da democracia, da liberdade e da dignidade Humana.

A autoridade do estado tem de estar de acordo com a lei. Quem pisar o risco deve ser denunciado e não "acarinhado" por quem dá jeito esses abusos.

mangui

Mangui é Vila de Mangui ou vila do Tarrafal na ilha Santiago. É a terra onde nasci num domingo de 1974. Filho "CODÊ" do Sr Pilotinho e D.Minha.


Terra pacata e de gente Humilde. Aí vivi "oficialmente" até aos 18 anos,vim para praia com 12 anos para iniciar o Liceu , como todos os adolescentes dos concelhos de Santiago sem uma escola secundaria, no ano que vim para Praia estudar, na casa da Minha Irmã Lena, abriu o Liceu de S.catarina.
Os adolescentes da Minha geração só tinham 3 liceus: praia, S.Vicente e S.catarina( a partir de 1986). Tarrafal, como todos os outros concelhos de caboverde, só teve ensino secundario a partir da decada de noventa.
Como dizia, vivo fora de tarrafal desde dos meus 18 anos. Entre os 19 anos e 0s 24 anos vivi em Portugal, na cidade de covilhã onde licenciei-me em economia. desde dos 24 anos vivo na cidade da Praia. A cidade que me acolheu e me deu a oportunidade de exercer a minha profissão e de fazer as coisas que gosto.


Praia é a cidade, através dos meus colegas do Liceu Domingos Ramos, que me pôs o nome de MATS, por ser um benfiquista ferrenho e admirador de um ponta de lança sueco, de olhos azuis e loiro( imaginem a semelhança) MATS MAGNUSSON.
O titulo Mangui é uma singela Homenagem a vila do tarrafal, à vila de MANGUI, a terra onde Nasci.



até proxima